domingo, 27 de janeiro de 2013

shithead.



   so we'll see. i'm in love with someone. you know me. you try to make me happy. you try to help me forget the other person. i try not to smile at you. i try not to like you. you say you like me. i like you but i don't want to think like that. you try to conquer me. i run away. i start to forget that there was another person. you keep trying. i fall for you. you got me. i got you. and now you star to act like that there's nothing between us. you can't talk to me. you don't care about me. you just do your fucking thing and don't seem to know that there’s a human being that cares about you. i fight for us so you can stay with me like you said you would. you're gone. i continue to fight. you just disappear. and i still suffer? after all, you made me fucking fall for you as hard as i can and then leave me here alone? thank you, motherfucker.

sábado, 26 de janeiro de 2013

(desa)bafos

eu não sei o que queres, eu não sei o que se passa
sinto-me isolada porque no meu mundo tu não passas.
porquê? porque é que me fazes isto
o sentimento que tenho, para ti eu não existo
eu só queria um dia, uma hora, um segundo,
em que olhasses para mim e percebesses oque é isto
a necessidade de amar, o teu toque e o teu beijo são a única coisa que eu desejo
fica comigo, não me afastes, não me ignores
só contigo eu sou sincera, só contigo eu sou eu mesma
por muitos defeitos que tenha, podes crer isto não é shêta
eu quero te ao meu lado, ontem, hoje e amanhã
faz-me sorrir, sorri comigo, faz me bem e eu tua serei
sim eu sou feliz, por muito mal que esteja,
pois eu sei que o mal que me fazes é apenas algo de fases, 
eu quero superá-las, eu quero ficar contigo
baby eu sei que é muito cedo mas o sentimento que tenho nada disso me parece,
vou ficar calada para tu te perceberes, 
se sou eu quem tu eras, ou se é apenas o sentimento

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

{ }


   uma mão cheia de nada outra de coisa nenhuma' é um livro de irene lisboa. comprei-o quando deveria ter os meus 11 anos e sinceramente acho que nunca lhe desfolhei todas as páginas. o título sempre me ficou no ouvido. embora fosse nova, sabia que aquela expressão me iria dar muito jeito no futuro. só depois de o comprar, e já só uns 5 anos mais tarde, descobri que ele era um conjunto de contos. e como todos os livros de contos, o título da obra nada tem a ver com o conteúdo. por um lado deixou-me desiludida, porque para além de não gostar de contos, aqueles eram histórias tristes, com finais tristes. não propriamente um livro de crianças. mas por outro lado ensinou-me que um livro não se julga pela capa e que nem sempre a vida tem finais felizes. basicamente descobri que comprei um livro porque a frase na capa era pensativa, embora nunca a tivesse percebido bem. sempre tive duas mãos cheias de nada. porque eu sabia que as coisas boas da vida eram as pessoas que nos rodeavam, os amigos, a família, o tal namorado ou vários, mas eram coisas abstratas, não podíamos agarrar na amizade deles e puxá-la como puxamos uma cadeira. podíamos agarrar os corpos, mas não a alma, e um corpo sem alma é como um mar sem lua. resumidamente tinha as mãos cheias com pessoas que não podia ter nas mãos. mas nos últimos tempos tenho percebido que afinal ambas as minhas mãos, e  todo o meu resto, estão cheios de coisa nenhuma. porque simplesmente não estão cheios. eu vivo para mim, e para mim só. como dizem os ingleses ou americanos, ou como lhes queiram chamar, 'me, myself and i'. mas como é que um ser humano que foi criado em sociedade, a pensar em sociedade, a agir em sociedade consegue viver 80 anos só por si só? bem oitenta não, são mais uns 50 porque nos primeiros 15 vivemos dos nossos pais e a partir dos nossos 65/75 vivemos com os nossos filhos e eles cuidam de nós como já um dia cuidámos deles. mas pronto, como viver 50 anos sozinho, preso na sua própria cabeça? com as suas próprias ratoeiras? é que as pessoas vêm, as pessoas vão, e por muito que a amizade seja longa e duradoura, a outra pessoa nunca saberá a nossa dor, e a nossa mágoa. o sofrimento que é causado dentro da nossa própria cabeça não vai embora. é como uma pirâmide egípcia. é feito para entrar e para lá ficar, por isso é que se chamam túmulos. e daqui a uns anos, quando a lista for maior, começo a tomar antidepressivos ou simplesmente arranjo um trabalho que me dê comida e roupa lavada e sobrevivo até não poder mais? eu gostava de viver, eu gostava de ter uma mão cheia de tudo e outra de coisa alguma ..

sábado, 19 de janeiro de 2013

ButEarsAreRude

   estou confusa. pressinto que o pior já passou, aquela mágua antiga que à muito estava entalada na garganta, que não te deixava dormir, que não te deixava viver, já não existe. agora apenas ficaram os 'e se?'. agora vou seguir em frente, estou a seguir em frente! mas por algum motivo, a sensação deste seguir em frente é a mesma que tive quando a tal mágua antiga começou. as mágoas não começam por ser mágoas sabes, começam por sorrisos, felicidade, algo que te prenche, e depois acabam sempre com algo que te deixa vazia e desamparada. hoje sinto-me assim. um pouco desamparada, sem saber onde ir, o que fazer. a verdade é que me fazes falta. não sei o porquê de te querer por perto, de te querer a ti, mas sei que o sinto. tudo o que faço, tu vens atrás como uma sombra. uma sombra que ainda não sei se me segue por maus ou bons motivos, mas acredita que estou disposta a descobrir. o medo que tinha já passou, mas deu lugar à confusão. onde ir, o que fazer, o que dizer. if i take chance or if i just let go