domingo, 22 de agosto de 2010

good friends, bad choices

   «someday you'll cry for me like i cried for you, someday you'll miss me like i missed you, someday you'll need me like i need you, someday you'll love me but i won't love you»

quarta-feira, 21 de julho de 2010

insegurança

   «ouve, eu nunca gostei nem lutei por ninguém, como por este gajo. mas foi sempre com este que eu cometi os maiores erros. pode não ser agora, mas um dia ele vai ser meu, por isso caguei. quando ele acordar, ele vem ter comigo», será ?

insónias

   são três e meia da manhã, e eu estou farta de andar às voltas na cama. parece que quantas mais dou, mais devagar passa o tempo. estou com aquela sensação de ansiedade, sabem? aquela que nos deixa quase a noite toda em branco sem razão aparente. acho que o médico chamaria a isto insónias, e me receitaria mais uns daqueles comprimidos esquisitos a que chamam relaxantes musculares e/ou ansiolíticos. (como se eles tivessem outra função a não ser dar cabo do nosso corpo!) bem, mas esta sensação faz-me pensar em como seria a minha vida se eu tivesse feito outras escolhas. sim, porque se eu tivesse feitos outras escolhas não estava aqui em stress! (para quem não saiba, as insónias são causadas por excesso de stress.) e chego sempre à mesma merda de conclusão: a vida é um jogo, e como em todos os jogos, quem toma todas as decisões somos nós, o jogador, sem quaisquer interferentes. é como se estivéssemos dentro de uma sala, climatizada, com um fato que nos cobria dos pés à cabeça, ligados a um computador, e nesse computador estava a ser processado um jogo, the life. a vida é feita de escolhas e de decisões, das quais somos sempre nós os responsáveis. há quem fale em destino, maldições, fantasmas, assombramentos, feitiços, mas eu não acredito em nada disso. se nós temos as coisas explicitas à nossa frente, para quê inventar ou complexar? e o que me faz rir ainda mais são aquelas pessoas que dizem "o ser humano necessita de acreditar em algo, seja em deus, no buda ou mesmo no pai natal". bem se vocês querem acreditar que um senhor de barba branca, vestido de vermelho vos entrega as prendinhas pela chaminé todos os natais, eu posso-me vestir de vermelho, pôr uma barba e pintar o cabelo de branco, ma não garanto é que consiga entregar tudo numa só noite, e também que seja fruto de relações sexuais com alguém, pois terão uma bela surpresa quando virem que falta lá o enchumaço! cada um de nós escolhe o seu caminho. e sim, é verdade que não maior parte das vezes somos influenciados pela sociedade ou por outra coisa qualquer, mas no fim de tudo a decisão é sempre nossa. we choose our destiny.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

incondicional

   sinceramente? ando um bocado farta disto tudo. nos últimos dias tenho parado e pensado como é que é possível duas pessoas possuírem um sentimento tão forte uma pela outra, e mesmo assim continuarem tão afastadas, afastadas como dois imanes. e sabes, normalmente o que acaba com todas as relações é a distância física, aquela que existe devido à falta de tempo e/ou meios que as pessoas não têm para estar umas com as outras. mas neste curioso caso, nós temos isso tudo, passamos dias e dias um ao lado do outro, e mesmo assim continuamos na corda bamba. melhor ainda? é o facto de estarmos juntos, sem saber como reagir, sem saber como olhar, sem saber como falar, sem saber como pensar, sem saber como aproveitar o tão esperado momento de estar com a única pessoa que amamos piamente, a única pessoa que nos percebe profundamente. talvez um dia, nós nos possamos sentar, um à frente do outro, e falar, desabafar, rir, chorar, pensar, sorrir, viver como melhores amigos que somos. e eu acredito que esse dia irá chegar, nem que seja nos meus piores pesadelos (depois de te perder definitivamente).